quarta-feira, 14 de abril de 2010

Alices


Estou lendo um livro sobre física quântica e tem um título até bem curioso: "Alice no País do Quantum" (Robert Gilmore). Ora, logo ela, a Alice! Não tive como recusar a leitura... Por que foi mesmo que ela reapareceu?
Quanto frenesi em volta da Alice versão Tim Burton, da mesma que é tema de semana de moda, que é inspiração pra coleção de jóias, roupas e calçados, cenários para muito eventos e editoriais e até tema de jogo sangrento.
Lendo a história de Lewis Carroll, de 1865, penso até que a história dessa Alice é o reflexo de nosso mundo e anseios atuais. Seria ele, o autor, um visionário? Me explico: um mundo louco e uma história onde tudo é possível. Quem não gostaria de ser, em algum momento, algum daqueles personagens? Ou tomar uma poção mágica e plin!? Outras possibilidades!!!
Eu mesma já a "interpretei", nos meus giros pela vida! Digo "interpretei" assim, entre aspas, pois não foi uma tarefa das mais árduas para minha idade, então 5 anos. Na verdade era uma encenação em praça pública, no centro da cidade onde eu morava e todos ficaram encantados com minha performance, afinal, eles chamavam pela Alice e eu, pequenininha como era, respondia prontamente... O que eles não sabiam era que euzinha, mesma, também me chamava (e ainda me chamo, claro!) Alice!
Truco!

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